Segurança

Célula de sobrevivência: como a estrutura dos carros novos reduz danos em acidentes

Além das barras laterais, as colunas entre o para-brisa e a porta do motorista, entre as portas laterais e acima da roda traseira recebem reforço específico.

Célula de sobrevivência: como a estrutura dos carros novos reduz danos em acidentes

Célula de sobrevivência é o nome da estrutura de proteção presente em todos os carros novos vendidos no Brasil, destacando-se como um dos principais avanços na segurança automotiva nacional. Recentemente, esse tipo de estrutura foi determinante para a sobrevivência de uma motorista em Porto Alegre (RS), após uma carreta carregada de serragem tombar sobre um Volkswagen T-Cross e soterrá-la por cerca de duas horas.

Entenda o funcionamento da célula de sobrevivência

Segundo especialistas, a célula de sobrevivência é composta por elementos estruturais reforçados – como barras de aço de maior espessura, colunas e portas com proteção adicional – projetados para absorver e distribuir as forças de impacto durante acidentes. Essa tecnologia visa reduzir o risco de lesões graves ou fatais, preservando o espaço onde estão os ocupantes do veículo.

“Esses reforços, hoje em dia, ajudam muito. São ferros maiores, que não amassam tão fácil na pancada”, afirma Bruno Bandeira, mecânico e proprietário da Oficina Mecânica na Garagem. Um exemplo citado por ele é o Renault Twingo: o tamanho da porta possibilita que a barra estrutural impeça a intrusão de outro veículo na lateral do carro.

O técnico e professor de mecânica automotiva Tenório Júnior explica que a função da célula de sobrevivência “é justamente reduzir o risco de lesões graves ou fatais em caso de acidente. Ela é composta por elementos estruturais reforçados que absorvem e distribuem as forças de impacto”.

Além das barras laterais, as colunas entre o para-brisa e a porta do motorista, entre as portas laterais e acima da roda traseira recebem reforço específico. Já as longarinas – estruturas metálicas que vão da dianteira à traseira, passando pelas laterais – são projetadas para evitar torções e deformações, ajudando a dissipar a energia em colisões.

Caso em Porto Alegre evidencia a eficácia da célula de sobrevivência

O acidente citado ocorreu em Porto Alegre (RS), quando uma carreta carregada de serragem tombou sobre um Volkswagen T-Cross. A motorista permaneceu consciente durante todo o período em que esteve soterrada. O capitão do Corpo de Bombeiros, Daniel Suchy, destacou: “Foi uma ocorrência muito delicada. Ela se manteve consciente desde a abordagem inicial até a retirada”.

Especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que a célula de sobrevivência foi fundamental para evitar consequências mais graves. Outras partes do veículo, projetadas para deformar completamente em colisões, são planejadas para preservar ao máximo o habitáculo dos passageiros e motorista. “O veículo é produzido para desmanchar inteiro, em caso de colisão, mas o habitáculo onde ficam os passageiros e motorista, preservado o máximo possível”, resume Alexandre Dias, mecânico e proprietário das oficinas Guia Norte.

A evolução dos padrões de segurança nos carros

O fortalecimento da célula de sobrevivência segue uma tendência internacional de ampliação das exigências regulatórias de segurança para veículos novos. Esse padrão faz com que todos os carros novos vendidos no Brasil contem com essa proteção estrutural avançada. A combinação dos elementos reforçados e da capacidade do veículo de absorver impactos protege cada vez mais vidas nas estradas e cidades.

Fonte: G1

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