
Foto: Divulgação/Diogo Jota
Carro de Diogo Jota era uma Lamborghini Huracán de R$ 4 milhões
O atacante português Diogo Jota, de 28 anos, que atuava na seleção de Portugal e no Liverpool, da Inglaterra, morreu nesta quinta-feira (3) em um acidente de carro na Espanha, ao lado do irmão, o também atacante André Silva, do Penafiel. Ambos estavam em um Lamborghini Huracán avaliado em R$ 4 milhões, quando o veículo foi envolvido no acidente.
De acordo com informações da polícia espanhola, o acidente ocorreu em uma rodovia federal na região de Zamora, no noroeste da Espanha. O pneu do Lamborghini Huracán estourou, fazendo com que o carro saísse da pista. Segundo as autoridades, o veículo pegou fogo pouco depois de sair da pista. Tanto Diogo Jota quanto André Silva morreram no local após o impacto e o incêndio subsequente.
Detalhes técnicos do Lamborghini Huracán
A Lamborghini Huracán é um dos superesportivos mais reconhecidos do mundo, produzida pela marca italiana entre 2014 e 2024. Todos os exemplares deste modelo saem de fábrica equipados com um motor V10 5.2, cuja potência varia entre 580 e 640 cv, além de transmissão de dupla embreagem com sete marchas. O modelo utiliza uma atualização do motor presente na Lamborghini Gallardo.
Segundo o site oficial da fabricante, a Huracán pode acelerar de zero a 100 km/h em apenas 3,2 segundos. As versões à disposição no mercado incluem Sterrato, Tecnica, STO e EVO Spyder, todas desenhadas para entregar alta performance e desempenho extremo. Alguns modelos superam os 600 cavalos de potência e atingem até 325 km/h de velocidade máxima.
A Lamborghini desenvolveu a Huracán com linhas aerodinâmicas afiadas e uso extensivo de fibra de carbono e materiais leves, buscando otimizar sua performance e reduzir o peso total do carro. Dessa forma, o superesportivo oferece uma experiência de condução altamente focada em desempenho e velocidade.
O acidente fatal
O acidente envolvendo Diogo Jota e André Silva ocorreu durante uma viagem na rodovia federal de Zamora. Conforme relato oficial, o pneu estourado foi responsável por tirar o veículo da pista. Logo após, o Lamborghini Huracán pegou fogo, sem tempo de resgate para os dois ocupantes.
A tragédia encerrou de maneira precoce a carreira de dois atletas do futebol português e chama atenção para os riscos de desempenho extremo em superesportivos, ressaltando a importância de manutenção e direção segura nas estradas.
Fonte: G1